quinta-feira, 13 de março de 2014

ATO NÃO VAI TER COPA! - 12/03/2014

Na última quarta feira(12) diversos movimentos sociais, entre eles, a Oposição Classista, Combativa e Independente marcaram presença no ato organizado pela Frente Independente Popular-RJ contra a Copa e suas diversas consequências negativas para o povo trabalhador!

SE NÃO TEM DIREITOS?
NÃO VAI TER COPA!

Segue algumas fotos do ato Não Vai Ter Copa:


Faixa da Frente Independente Popular - RJ
Faixa do Fórum de Oposição pela Base!
Romper os Muros da Universidade! Avante Rede Estudantil Classista e Combativa!



Faixa colocada por militantes da Frente Independente Popular - RJ nos Arcos da Lapa.

domingo, 9 de março de 2014

Atividade do dia 8 de Março - Dia Internacional da Mulher Trabalhadora


No Sábado(8) a Oposição Classista, Combativa e Independente ao DCE-UFRRJ em conjunto com a Oposição de Resistência Classista - Educação RJ(ORC) e a Aliança Classista Sindical(ACS) realizou uma atividade próxima ao centro comercial da Uruguaiana distribuindo panfletos(reproduzimos abaixo e em pdf), expondo faixas e se mostrando lado a lado da luta da mulher trabalhadora.A luta da mulher é a luta do povo, a luta do povo é a luta da mulher!
No mesmo dia, participamos da Marcha dos Garis que partiu da Central do Brasil e conseguiu a vitória da greve combativa que transpôs os limites da burocracia sindical e mostrou que com a base não tem arrego!

Baixe o Panfleto do Dia Internacional da Mulher Trabalhadora: Clique Aqui


Reproduzimos fotos da atividade da mulher trabalhadora e da marcha dos garis:






Fonte das Fotos: Jornal A Nova Democracia

DA LINHA DE FRENTE NINGUÉM ME TIRA! 8 de Março – Dia Internacional da Mulher Trabalhadora

O capitalismo apenas concedeu às mulheres trabalhadoras a dupla-exploração e a superexploração. Ao passo que aumenta a participação das mulheres no mercado, cresce a informalidade\precarização entre elas. Essa tendência se intensifica em função da Copa, com as remoções e a especulação imobiliária, o deslocamento dos postos de trabalho, a instabilidade no emprego e o arrocho salarial, que empurram ainda mais a mulher trabalhadora para a informalidade. As mulheres constituem grande parte do proletariado marginal e sendo parte da classe trabalhadora e oprimida, se indigna e luta.
 
Desde o início das jornadas de junho em 2013 é nítida a predominância da estudantada e proletariado marginal nas manifestações; logo, também é notória a participação das mulheres nos atos mais combativos e na linha de frente destes, atuando de forma intensa, contínua e crescente nas ruas, assumindo tarefas cada vez mais ousadas e ofensivas.

 
Nas manifestações é evidente que os agentes de repressão do Estado têm como alvo tático as mulheres. Ademais da repressão violenta e generalizada nos atos, as detenções das manifestantes, via-de-regra, são acompanhadas de assédio e abuso sexual, além de depreciação misógina. O Estado, reconhecendo nas mulheres uma ameaça ao sistema de exploração-opressão, tratou de recrutar um enorme contingente de policiais femininas, neo-capitãs do mato, para atuarem objetivamente contra as mulheres do povo.
 
Os inimigos de classe e seu "feminismo" burguês, apoiando-se e apoiados pela mídia (burguesa) de massa, ansiosos por enquadrar as mulheres num ideal de feminilidade, assustam-se ao ver corpos femininos reincorporando a agressividade e combatividade que a sistemática domesticação burguesa (e patriarcal) tentou aplacar.
 
No campo, historicamente, as mulheres desempenharam papéis decisivos na luta pela terra. São incontáveis as lideranças camponesas mulheres atuantes e alarmante é o número destas assassinadas pelo Estado e pelo latifúndio\agronegócio. Também, nota-se que na medida em que os diferentes povos indígenas reconhecem a importância da mulher não apenas na organização interna de suas comunidades, mas na formulação de estratégias de luta por direitos e território, avançam mais consistentemente em direção aos seus objetivos. Ao longo dos últimos anos, as mulheres indígenas vêm se destacando como referência política inclusive para os não-índios.
 
A cultura da subserviência sexual e de violência doméstica\familiar também servem como dispositivos de amansamento da mulher proletária, consequentemente são ferramentas de dominação de classe. Portanto, é preciso apontar que o opressor machista age indiretamente em favor dos exploradores. Neste sentido, é urgente combater o machismo que se manifesta também no seio da classe trabalhadora. Ele age para nos dividir. Não se pode reivindicar o classismo sem incorporar a luta pela emancipação integral da mulher (econômica, política, sexual, cultural e etc.). O povo só se liberta quando todas suas frações e grupos se libertam.
 
Nos primeiros grandes atos de 2013, parte dos manifestantes, tomados por sentimentos paternalistas, clamavam às combatentes que recuassem. Mas, com a progressão dos atos e com a intransigência destas mulheres, que não admitem serem meras espectadoras de suas próprias batalhas, coube aos homens dizer “Avante, lutadoras!” e marchar ao lado delas, confiantes, ombro-a-ombro, rumo à emancipação integral do proletariado e de suas frações marginais.
 
“Da linha de frente ninguém me tira” é a resposta das mulheres combativas ao Estado e ao machismo. Não basta apenas mobilizar as mulheres para que tomem as ruas, mas exigir dos homens que as reconheçam como companheiras de luta e heroínas do povo, que as respeitem e que se solidarizem a elas, em toda parte e sempre. Homens e mulheres trabalhadoras: somos uma só classe!

Avante mulheres Black Blocs!
Pela construção de comitês de autodefesa das mulheres!
Combater o machismo é tarefa revolucionária!
NÃO VAI TER COPA!!!

ASSINAM  ESSE  MANIFESTO: 

Fórum de Oposições pela Base – FOB
Rede Estudantil Classista e Combativa – RECC
Aliança Classista Sindical – ACS
Oposição de Resistência Classista – ORC
Coletivo Aurora
Liga Sindical Operária e Camponesa – LSOC


¹Manifesto produzido pelos estudantes e trabalhadores presentes no I ENOPES