domingo, 15 de dezembro de 2013

NAS ELEIÇÕES PARA O DCE-RURAL, NÃO VOTE! LUTE! POR UMA REVOLTA POPULAR NO MOVIMENTO ESTUDANTIL DA RURAL!



Acesse o link em pdf:  
https://docs.google.com/file/d/0B6ZH-ArTJO4aMGVVVVpXdnliTlE
Nos últimos dias, deu-se início a mais um processo de eleição para o Diretório Central dos Estudantes da UFRRJ. As eleições ocorrerão entre os dias 17 e 19 de dezembro e estarão na disputa três chapas: Chapa 1 (Todos os Cantos), Chapa 2 (Em Frente) e Chapa 3 (Não Vou me Adaptar). Não somos contra a organização dos estudantes, mas é preciso chacoalhar o movimento estudantil da UFRRJ, que só se movimenta em períodos eleitorais. É preciso criar um movimento estudantil classista e combativo
com base na ação direta e na não negociação de bastidores, seja com governos, partidos, empresas ou reitoria. Neste sentido, propomos o boicote às eleições do DCE e fazemos um chamado aos estudantes para se organizarem pela base junto a OCCI (Oposição Classista, Combativa e Independente).

A Chapa 1 e 2 são chapas que defendem a UNE (União Nacional dos Estudantes), há muito tempo vendida a governos e empresas, se articulando para ajudar no trabalho voluntário da copa enquanto o povo clama na rua “Não Vai Ter Copa”. A caracterização das chapas nos permite afirmar que não há nada de novo, senão a reprodução do velho. As chapas 1 e 2 fizeram parte das gestões 2012(chapa 1) e 2013 (chapa2) e têm uma relação com o governo. Defendendo as políticas governamentais, como o REUNI, que promoveram uma expansão que ampliou a precarização das condições de trabalho e estudo, como mostrou a última greve de 2012. Além disso, estão preocupados em defender políticas estatais, e não dos estudantes proletários (oriundos da classe trabalhadora e trabalhadores).

A chapa 1 faz parte do grupo Levante Popular da Juventude, defensor do Partido dos Trabalhadores e do governo Lula, mantendo relações políticas com a atual reitoria, a qual tem entre seus dirigentes integrantes da Articulação de Esquerda, corrente do Partido dos Trabalhadores, além de integrantes da juventude do PMDB, partido de Cabral, Paes e Bornier, compondo com a chapa. Por sua vez, a chapa 2
que apregoa independência partidária e autonomia, é vinculada a União da Juventude Socialista (UJS), associada ao PCdoB e que historicamente controla a UNE, há muito tempo entregue a burocratização e ação de gabinete pelos corredores do congresso nacional e do palácio do planalto. O problema em destaque aqui é a política defendida por estas correntes estudantis que já se mostra desleal com o estudante ao não assumir sua verdadeira face e encarar o debate político de frente. Caracterizamos estas duas chapas e correntes como governistas, por agirem ao lado do governo, na defesa da política educacional implementada pelo governo petista, fazendo críticas pontuais e apostando na negociação com o ministério da educação e reitoria para resolução de problemas da universidade.Tragados pela institucionalidade,
se tornaram burocratas estudantis.

A chapa 3 foi organizada por integrantes da ANEL, com vinculações com o PSTU. A questão principal é também a concepção de movimento estudantil. Ao invés de construir uma política classista e combativa, está preocupada em atender ao eleitorado universitário em prol da conquista do aparato burocrático
do DCE. Além disso, o PSTU foi o partido que teve uma atuação totalmente deslocalizada com as mobilizações que aconteceram em junho. Pautando-se em “polêmicas” com os Black Blocks, a direção dessepartido ajudou a criminalizar os movimentos sociais e ir na contramão das ruas. Tivemos a oportunidade de perceber isso claramente na greve dos professores do Estado e Município do RJ, onde dirigentes do PSTU a todo instante tentaram liquidar a greve, ignorando a vontade da ampla maioria dos professores que indicavam ter fôlego para continuar a greve.

O que isso quer dizer? Que as concepções estudantis das três chapas não elevam a organização e luta estudantil ao patamar exigido pela atual conjuntura. O problema não é o fato de estarem vinculados ao PT, PCdoB ou PSTU, mas sim suas concepções de movimento estudantil. No geral estão mais preocupados com o controle e legitimação da burocracia estudantil que a promoção da auto-organização dos estudantes. Neste momento é necessária uma forte reflexão sobre o DCE e qual a concepção de movimento estudantil em jogo. Atualmente a eleição do DCE e o próprio DCE mais parecem um parlamento burguês do que um organismo que ajude nas mobilizações e na luta dos estudantes por melhores condições de estudo,
como a ampliação da universidade com qualidade e a não criação de “escolões” sem infraestrutura, mantendo-se assim ao lado do povo na busca pelo seu autogoverno.

Para começar as três chapas compreendem o movimento estudantil como algo secundário na luta de classes,procurando no interior da universidade despolitizar o debate, quando é necessário, ao contrário, politizá-lo. Não se trata de gestão mais eficiente ou menos eficiente do ponto de vista administrativo burocrático, mas da capacidade de ação coletiva que o DCE pode propiciar na luta estudantil aliada à luta dos trabalhadores. Neste sentido, a política da OCCI é direcionada para organização e mobilização do conjunto dos estudantes proletários e trabalhadores, em prol de uma universidade de massa, a serviço do povo do campo e da cidade. Uma política global que visa mobilizar o estudante não só para suas lutas mais imediatas, como também levar o estudante a participação nas lutas gerais pela transformação revolucionária da
sociedade. Temos hoje um número restrito de universidades públicas, que mesmo assim contêm em sua maioria, estudantes filhos de trabalhadoras e trabalhadores. Por isso, na nossa luta imediata buscamos assistência estudantil, melhorarias nas condições de estudo e trabalho, além de popularizar o ensino superior com qualidade. Para isso é preciso enfrentar a política econômica do governo de contenção de gastos e favorecimento dos empresários da educação, como por exemplo, o PROUNI. Outro ponto central é a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE). Não basta lutar por 10% do PIB para educação, mas combater o PNE em seu conjunto, pois como seu conteúdo favorece a educação privada, de nada adianta chegarmos a 10%, já que a verba pública é direcionada para educação privada.

Neste sentido que propomos a organização do Diretório Central pela base. Entendendo que é necessário mobilizar os estudantes modificando as estruturas organizativas que resultam no imobilismo. As novas estruturas devem ser capazes de levar a estudantada a ter uma ação política consistente e independente. Por isso é fundamental o fortalecimento dos C.As, D.As e DCE e sua ligação com as bases.

PROPOMOS:
- Boicote as eleições do DCE!
- Congresso Estudantil Já!
- Livre Acesso a Universidade! Nem Enem, Nem Vestibular!Livre Acesso Já!
ROMPER OS MUROS DA UNIVERSIDADE! SERVIR AO POVO DO CAMPO E DA CIDADE!
IR AO COMBATE SEM TEMER! OUSAR LUTAR! OUSAR VENCER!
AVANTE !
NÃO VOTE NAS ELEIÇÕES DO DCE!

domingo, 8 de dezembro de 2013

2º Edição do Boletim da OCCI

Colegas, disponibilizamos aqui o novo boletim da Oposição Classista, Combativa e Independente ao DCE-UFRRJ.
Nessa segunda edição, iremos abordar e mostrar nossa visão de DCE, já que estamos em tempos de eleição e o cenário se mostra o mesmo em relação as chapas concorrentes: oportunismo, distância dos estudantes, parlamentarismo estudantil e aparelhamento.


Avante!

Disponibilizamos o boletim em formato .pdf(clique aqui)

domingo, 1 de dezembro de 2013

Saudação ao 1º ENOPES


A Oposição Classista, Combativa e Independente ao DCE-UFRRJ(OCCI) vêm saudar e parabenizar todos os coletivos presentes ao Encontro Nacional de Oposições Populares, Estudantis e Sindicais[ENOPES] pela construção de um amplo espaço de debate e de uma linha de atuação que saia dos parâmetros de luta instituídos pelo governismo e pelo oportunismo eleitoral.

A conjuntura de Lutas que eclodiu em junho de 2013 mostrou que só a organização e mobilização pela base, rompendo com a burocracia sindical e estudantil, e tendo como perspectiva a ação direta das massas é capaz de modificar a realidade da classe trabalhadora e resistir aos ataques dos setores governistas e para governistas que durante o ano se mostraram verdadeiros inimigos do povo.

A OCCI com apenas dois meses e construída no calor das lutas de junho enxergou o ENOPES
como um excelente espaço de debate e troca de experiência com militantes colegas de toda a parte do Brasil e faz a defesa da construção de uma Tendência Classista e Internacionalista se comprometendo a construir localmente a política deliberada no encontro. Também defendemos que a RECC é a alternativa classista na qual visualizamos a possibilidade de construção de um movimento estudantil através da base, rompendo com o imobilismo e com o oportunismo por parte de coletivos pelegos, que só visam aparelhar o movimento.

Que em 2014 a luta se intensifique e que todos os setores da classe trabalhadora se levantem organizados contra os ataques do Governo e do Capital!


É BARRICADA, GREVE GERAL, AÇÃO DIRETA QUE DERRUBA O CAPITAL!
NÃO VAI TER COPA!
ROMPER OS MUROS DA UNIVERSIDADE! SERVIR AO POVO DO CAMPO E DA CIDADE!

AVANTE REDE ESTUDANTIL CLASSISTA E COMBATIVA!

Cine-Debate com o filme "Libertárias" (05/12)


Serviço:
Exibição do Filme "Libertárias" de Vicente Aranda seguido de debate sobre a mulher e seu papel na Luta de Classes
Aonde: UFRRJ - Campus Nova IguaçuDia e Horário: Quinta(5/12) ás 16 horas!

A Oposição Classista , Combativa e Independente da UFRRJ entende que as mulheres possuem papel preponderante na luta de classes, pois, historicamente, sempre lutaram por seus direitos e repudiaram todas as formas de opressões que lhe foram impostas. 


Hoje, o contexto não é muito diferente, companheirxs. A opressão e violência contra a mulher ainda existem, porém, muitas vezes, de maneira velada e dissimulada, mas não menos dolorosa, humilhante e até mesmo fatal, seja dentro dos lares, nas ruas, universidad
es, locais de trabalho, entre outros .Estima-se que ocorreram, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma a cada hora e meia no Brasil (Ipea, 2013).

Esse exemplo do feminicídio no Brasil, a questão da dupla-jornada de trabalho que a mulher exerce, sendo altamente explorada pelo sistema capitalista só expõe a responsabilidade da nossa luta enquanto mulheres-estudantes-classistas.

Sendo assim, convidamos todos os estudantes para participarem do Cine-Debate com exibição do filme “Libertárias”.

OBS: Avisamos que o filme contém cenas de violência sexual.



Sinopse: Nos primeiros dias da Guerra Civil Espanhola uma jovem freira que foge do convento, conhece casualmente um grupo de militantes anarquista da organização femininista do movimento libertário espanhol chamada "Mujeres Libres". Ela as acompanhará e viverá os rigores da guerra e da revolução social espanhola de 1936.